É um defeito refrativo em que as imagens se focam a frente da retina, afetando a visão de longe.
Cerca de 25% da população é míope, podendo aparecer de forma isolada ou associada a astigmatismo.
Se a miopia for superior a 6 dioptrias, falamos em alta miopia, que nos pode levar a alguns riscos ou complicações visuais no futuro ( glaucoma ou descolamento da retina).
Pode ser corrigida com laser ou lentes intraoculares.
Laser Lasik ou PRK
Lentes fáquicas
Lentes intra-oculares
Genética (história familiar)
Crescimento precoce
Ambiente (leitura prolongada, trabalhar com objetos muito perto, menos horas ao ar livre)
Alterações acomodativas
Catarata
Óculos
Lentes de contacto
Salvo algumas exceções, a cirurgia pode ser feita, a partir do momento em que a miopia esteja estabilizada a partir dos 20 anos. A partir daqui o fator idade não limita uma possível cirurgia, embora possa influenciar a escolha da melhor solução cirúrgica.
Quando se quer corrigir um defeito refrativo a partir dos 50-55 anos, pode-se implantar uma lente intraocular que substitui o cristalino, que com o tempo vai perdendo elasticidade (presbiopia) ou transparência (catarata).
A miopia sofre influência genética.
Apesar de ser difícil saber o risco de um filho ver a desenvolver miopia, se um dos pais ou ambos forem míopes, a probabilidade é maior.
Normalmente, entre os 20 e 22 anos. No entanto, é variável de pessoa para pessoa.
Não.
A progressão da miopia está relacionada com o crescimento do globo ocular, embora alguns estudos muito recentes sobre ortoqueratologia, tentem provar que o uso de lentes de contacto, travem a sua progressão (sobretudo em crianças a volta dos 10 anos idade.
Sim, pode ocorrer. Existem em muitos casos, em que as pessoas míopes e que usam óculos, deixam de os usar a partir dos 40 anos idade porque surge a presbiopia.
Estima-se que 2% a 3% da população mundial apresente miopia patológica (condição que cursa com aumento do comprimento axial do segmento posterior do globo ocular. Normalmente maior que -6 D.
O termo miopia patológica deve-se ao facto de que esses pacientes, frequentemente, apresentam alterações degenerativas coroidoretinianas, bem como maior incidência de descolamento da retina, glaucoma e de desenvolvimento de estafilomas.
Atualmente acredita-se que tal desordem tenha origem genética, com herança recessiva ligada ao X. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante.
Hoje em dia, dispomos de variadas técnicas.
A mais frequente para pequenos defeitos refrativos, como miopia, hipermetropia e astigmatismo é o Laser Excimer, mas também existem outras opções para casos mais especiais como lentes fáquicas ou cirurgia do cristalino transparente
Sendo certo que a mais conhecida é o Lasik, esta não é a melhor opção, existindo outras técnicas como PRK, lentes fáquicas (se indicação) ou cirurgia do cristalino transparente.
Sim, pode fazer qualquer desporto, sempre que as condições físicas o permitam e passados alguns dias (sempre sobre recomendação do oftalmologista).
Geralmente, uma pessoa operada a Lasik tem uma visão aceitável em poucas horas. No entanto, em algumas ocasiões, a visão demora mais tempo a recuperar.
Durante uns dias, especialmente nas primeiras duas semanas, deve de evitar esfregar os olhos, tomar banho em piscinas ou maquilhar-se, por exemplo.