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2 Setembro, 2019
Vitrectomia – O que a justifica? Que riscos?
por Rui Avelino | Retina

A vitrectomia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo na remoção de parte ou da totalidade do humor vítreo no interior do olho e substitui-lo com uma solução estéril transparente (ar, gás ou óleo silicone).

As situações mais frequentes que geralmente requerem essa técnica são aquelas nas quais o gel vítreo sofre uma hemorragia densa, devido a degenerações, inflamações ou infecções intra-oculares. Também é usado em descolamentos de retina, na retinopatia diabética, nas membranas epirretianas, nos buracos maculares, remoção de corpos estranhos após traumatismo ocular, em complicações associadas à uveíte, altos míopes e durante intervenções na cirurgia da catarata.

A vitrectomia é uma intervenção cirúrgica rápida, indolor e bastante segura, sendo feita em regime de ambulatório, realizada sob anestesia local com sedação, sendo essa escolha dependente do perfil do paciente e da opção do cirurgião.

Após a intervenção, o oftalmologista para além das suas recomendações e indicações pós-operatórias, prescreve um tratamento com base em anti-inflamatórios, antibióticos e midriáticos. A duração deste regime terapêutico dependerá da evolução do paciente após a operação.

A vitrectomia possui à semelhança de todas as cirurgias oculares, alguns riscos e potenciais complicações que devem ser cuidadosamente prevenidas (Descolamento da retina, Glaucoma, Hemorragia ocular, Catarata e Infeções).

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