O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para advertir sobre os sérios problemas relacionados com o tabaco. Sem esquecer o cancro as pessoas normalmente não associam que o hábito de fumar pode agravar algumas doenças oculares, como degeneração macular da idade (DMI), catarata, doença de Graves e síndrome do olho seco.
Um novo estudo de Hong Kong descobriu que crianças com menos de 6 anos já mostravam sinais de lesões nos olhos decorrentes do tabagismo passivo.
A DMI atinge a retina e o cigarro aumenta sua oxidação, levando ao processo degenerativo da mácula, região onde são definidas as formas, e as cores. Com o progressão da doença, podem surgir vasos sanguíneos anormais, que sangram com facilidade e levam ao comprometimento da visão.
A catarata, doença muito comum nos idosos é caracterizada pela opacificação do cristalino, resultando na perda progressiva da visão, podendo se manifestar mais cedo entre os fumadores. Isso acontece pois os fumadores passivos e não passivos inalam substâncias químicas do cigarro que podem alterar o metabolismo do cristalino. “É possível observar o aparecimento da catarata já em torno dos 50 anos em pacientes que fumam”.
Outro mal potencializado pelo uso do tabaco é a doença de Graves, que leva ao inchaço nos músculos dos olhos, fazendo o globo ocular se salientar para frente. “O problema surge em decorrência do hipertireoidismo, que é o excesso de produção dos hormônios T3 e T4, doença comprovadamente relacionada ao tabaco”.
A exposição à fumo do cigarro é outro agravante para a síndrome do olho seco, diminuindo a lubrificação e levando ao secura dos olhos. As substâncias contidas no tabaco também podem alterar a composição da lágrima. “Existe uma enzima presente no filme lacrimal denominada lisozima, que é extremamente importante para a defesa dos olhos.
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