Os anéis intracorneanos (Anel de Ferrara ®, Intacs® ou Keraring®) são próteses transparentes em acrílico, de pequeno formato semicircular, de espessuras e diâmetros variados, usados sobretudo no queratocone.
A técnica cirúrgica consiste na implantação do anel no interior da córnea de modo a alterar a curvatura da córnea necessária para a correção que se deseja obter.
São perfeitamente toleráveis, não havendo risco de rejeição.
É uma cirurgia reversível, podendo ser necessário um ajuste se a correção foi inadequada, através da troca do anel.
O anel altera a curvatura da córnea, diminuindo a elevação causada pelo queratocone por exemplo.
O objetivo é melhorar a visão, para que de certa forma já consiga usar e tolerar o uso de óculos ou lentes de contacto.
Córnea transparente, praticamente sem estrias ou cicatrizes
Intolerância as lentes de contacto
Evolução clinica do queratocone
Astigmatismo elevado
Queratometria abaixo de 60,00 D
Córneas não muito finas
Queratocones descentrados, apresentam melhores resultados do que os centrais
Sim, é uma cirurgia totalmente reversível, podendo em algumas situações reposicionar o anel se o implante não obteve o melhor resultado.
Sim, mas na maior parte das vezes com uma nova graduação.
Sim, os anéis depois de colocados, melhoram a adaptação e o conforto as lentes de contacto.
Recuperação visual mais rápida
Reversível
Melhor adaptação a lentes de contacto
Anestesia tópica
Sem riscos de rejeição
Não leva pontos
Por ser uma prótese dura, ele torna a córnea mais firme, evitando dessa forma que o queratocone evolua de uma forma tão rápida, muitas vezes para um transplante.
A recuperação visual é rápida. No dia a seguir à cirurgia a visão já esta diferente.
Nos primeiros três meses é natural qua haja flutuações na qualidade da visão.
A prescrição de óculos ou lentes de contacto é feita quando houver estabilidade na refração ocular.
A cirurgia é praticamente isenta de riscos, embora como em qualquer cirurgia pode ocorrer (infeções, extrusão do anel, descentramento do anel, halos e glare).
Não. O objetivo principal da cirurgia do anel de ferrara é a melhoria da acuidade visual.
O implante de anel de ferrara pode sim, atrasar a evolução da doença, evitando que posso dar origem a um transplante mais tarde.
Em alguns casos é necessário recorrer a lentes esclerais.
Na maioria dos casos os óculos ou lentes gelatinosas ou híbridas são suficientes.
Complicações relacionadas como a superficialidade do implante do anel podem resultar na extrusão espontânea do anel.
O mau posicionamento dos segmentos dos anéis, podem fazer aumentar o astigmatismo.
Pode ocorrer infeção corneana junto do anel.
Normalmente, todas as complicações são reversíveis com a remoção ou reposicionamento dos segmentos dos anéis.
Rápida recuperação do paciente
Material do anel compatível com a córnea
Reversível
Se houver necessidade de lentes de contacto a adaptação é mais fácil
O anel atrasa a evolução de um queratocone
O implante de um anel de ferrara aplana e regulariza a superfície da córnea, corrigindo situações como a miopia e o astigmatismo.
O anel também pode ser usado como cirurgia complementar ao laser ou lentes fáquicas para correção de altas miopias.
No queratocone ocorre um adelgaçamento da zona central da córnea, cuja forma esférica habitual passa a forma de cone, provocando um astigmatismo irregular que distorce as imagens e diminui a visão.
Normalmente, é devido a fatores genéticos, embora também esteja relacionado a alergia ocular.
O queratocone não se pode prevenir, mas podemos parar a sua evolução.
Detetar precocemente esta doença pode evitar em muitos casos, sobretudo nos mais avançados, recorrer a um transplante de córnea.
Nos casos mais leves, pode-se conseguir uma boa visão com o uso de óculos ou lentes de contacto rígidas e nos que ocorre progressão, o crosslinking é a melhor solução, com resultados excelentes, melhorando a regularidade da córnea, impedindo que o queratocone agrave.
É uma prótese semicircular, de espessuras e diâmetros variáveis do mesmo tipo de material das lentes intraoculares.
De acordo com o tipo e o grau de queratocone, o oftalmologista decide qual a sua melhor opção cirúrgica.
Pode. A extrusão do anel depende da espessura corneano do paciente e da profundidade em que o anel esta implantado.
Com a extrusão, o olho volta a ser como era antes do implante do anel.