Em 95% dos casos consegue parar a evolução do queratocone.
O Crosslinking é um tratamento sobretudo para o queratocone, no qual é utilizado um agente fotossensível (riboflavina ou vitamina B12) e uma irradiação de luz ultravioleta.
Tendo já sido demonstrado ser seguro e eficaz, tem como objetivo principal em estabilizar o queratocone, ou seja, evitar que ele avance ou se agrave.
Segundo muitos estudos é o único tratamento existente que consegue evitar que o queratocone progrida.
O feixe de luz ultravioleta junto com a riboflavina aumenta a quantidade de ligações entre as fibras de colagénio que formam a córnea, tornando a córnea mais rígida e mais forte impedindo que ela se deforme.
Sim, pode melhorar em cerca de 25% dos casos, sendo não esse o objetivo da cirurgia. O paciente vai continuar a usar óculos e/ou lentes de contacto, mas o queratocone não vai progredir de uma forma tão rápida ou não chegará a uma situação de necessidade de transplantar a córnea.
A espessura da córnea seja maior ou igual a 400 micra (para a proteção do endotélio),
Que a curvatura seja inferior a 70 dioptrias
Ausência de cicatrizes corneanas centrais
Ausência de história de herpes ocular
Queratocone em progressão
Queratocone grau 1 e 2
Até à retirada da lente de contacto pode haver desconforto ocular associado a sensação de corpo estranho, ardor, lacrimejo, dor leve a moderada ocular.
Após os períodos iniciais, os sintomas diminuem bastante.
A recuperação visual é gradual, ao qual ao fim de um mês poderá estabilizar.
O uso de óculos de sol é importante.
Impedir a progressão do queratocone
Em cerca de 25% casos pode melhora a acuidade visual
Não. Em primeiro lugar é muito importante obter uma avaliação detalhada dos pacientes que possam beneficiar com o tratamento.
Os maiores beneficiários, são por norma, os pacientes que estão numa fase inicial de queratocone (grau 1 e 2).
Os pacientes que apresentam ectasia pós-lasik ou PRK são bons candidatos.
Os pacientes com anel e cuja curvatura aumentou recentemente são bons candidatos.
Quando o tratamento é feito numa fase inicial do queratocone, ele impede a evolução da doença e dessa forma o transplante.
Os riscos são mínimos e controlados.
Pode ocorrer infeção
Perda de transparência e edema da córnea
Diplopia ou visão embaciada
Ligeira ptose palpebral (temporária)
Dor discreta, ardor, sensação de areia e fotofobia
Haze permanente
Imediatamente após a aplicação da luz ultravioleta a córnea já tem a sua resistência e rigidez aumentadas, sendo que este efeito aumenta progressivamente durante mais algum tempo.
No pós-operatório, serão utilizados colírios e comprimidos passados pelo oftalmologista.
O paciente normalmente é observado ao fim de 3 dias, 8 dias, 30 dias, 3 meses, 6 meses e após um ano do tratamento.
Somente após o primeiro mês, é que é recomendável usar lentes de contacto.
O maior risco é o da infeção corneana, embora seja prevenido com o uso de antibióticos (colírio).
A progressão do queratocone é avaliada pela constante mudança de graduação e pela topografia corneana (comparando os exames anteriores).
A luz ultravioleta A com um comprimento de onda, não lesa as estruturas internas do olho, ao contrario da luz ultravioleta C dos raios solares.