É um procedimento realizado com laser YAG que tem como objetivo principal reverter o bloqueio pupilar ao permitir a passagem do humor aquoso à pupila.
Ao eliminar o gradiente de pressão entre as câmaras anterior e posterior, aplana a iris esperando-se que abra ao ângulo, diminua a pressão intraocular e evite ou trate uma crise aguda de encerramento do ângulo.
Também é usado como tratamento pré-cirurgico na cirurgia para implante de lentes fáquicas.
O paciente pode notar pequenos corpos flutuantes, que são pequenos restos de iris na câmara anterior, que passado uns dias, normalmente desaparecem.
A fotodisrupção a laser não é dolorosa e normalmente é eficaz.
Edema corneano
Opacificações corneanas
Câmara anterior aplanada
Encerramento secundário do ângulo (uveíte, membrana neovascular, síndrome irido-endotelial) sem bloqueio pupilar.
A iridotomia a laser é mais eficaz no controlo da pressão intraocular nos pacientes mais jovens, com menos de 40 anos, admitindo-se que tal seja consequência da menor alteração da malha trabecular. Este facto e a observação de que o numero de grânulos de melanina no humor aquoso se reduz após a iridotomia, levam a admitir que a utilização do laser YAG possa ser considerada como tratamento profilático na síndrome de dispersão pigmentar ou nos glaucomas pigmentares iniciais, antes de as lesões trabeculares se tornarem irreversíveis.