O limbo é uma estrutura da superfície ocular, responsável pela regeneração do epitélio corneano, pelo estabelecimento de uma barreira entre o epitélio da córnea e da conjuntiva.
É aqui, mais concretamente ao nível do epitélio que recobre as Paliçadas de Vogt, que se localizam as células estaminais precursores do epitélio corneano. Quando lesadas, surge a insuficiência límbica, que carateriza-se por neovascularização e conjuntivalização da córnea, defeitos epiteliais recorrentes e persistentes e inflamação crónica.
É uma situação clinica, em muitos casos, altamente incapacitante, não só pelo compromisso visual, como pelo desconforto que condiciona.
O diagnóstico precoce é a chave para o êxito do tratamento.
... da gravidade clinica e do atingimento se num olho ou nos 2 olhos.
Há situações de insuficiência límbica parcial e periférica, que habitualmente não necessitam de um grande tratamento.
Casos mais graves, em particular os de insuficiência límbica total, constituem grandes desafios terapêuticos pois requerem transplante de limbo.