Também chamada de Orbitopatia de Graves, por associação à doença de Graves, é considerada a manifestação mais frequente desta doença.
É uma doença debilitante do sistema visual, causada por uma alteração do sistema imunitário, em que há uma reação imunitária contra o próprio organismo (glândula da tiroide e da espessura dos músculos extraoculares em conjunto ou de forma separada).
Cursa com o aumento do volume dos músculos extraoculares e gordura orbitária, dando origem a proptose ou exoftalmos.
O atingimento ocular é por norma bilateral, mas assimétrico.
Atinge principalmente as mulheres dos 25-65 anos, estando relacionada com o tabaco.
...estadio da doença e dos problemas que se detetam.
Nas fases iniciais, quando ocorrem todas as alterações inflamatórias, o tratamento esta direcionado a proteger a superfície ocular.
O tratamento anti-inflamatório com corticoides esta reservado para os casos em que existe risco na visão.
Nos casos mais crónicos, com inflamação e fibrose dos músculos e gordura orbitaria, pode ser necessário fazer descompressão orbitaria para corrigir a proptose.
Pode ser necessário corrigir o estrabismo e a retração palpebral.
É uma doença inflamatória autoimune, que ocorre dos 30-50 anos principalmente, sobretudo no sexo feminino, estando relacionada por norma com o hipertiroidismo e de uma forma bilateral e simétrica.
Clinicamente podemos observar uma retração palpebral, proptose, queratoconjuntivite límbica superior, queratoconjuntivite seca, hipersecreção epibulbar, edema periorbitário, neuropatia ótica e miopatia restritiva.
Tabagismo.
Carateriza-se pela existência de uma lesão orbitaria, unilateral, não neoplásica e não infeciosa, ocupando espaço.
Consiste num processo inflamatório, não granulomatoso, de origem desconhecida, que pode afetar qualquer zona da órbita.
O envolvimento da glândula lacrimal é frequente.
Pode apresentar-se com dor súbita, diminuição da motilidade ocular de uma forma aguda, proptose, injeção conjuntival, quemose, edema palpebral e periorbitário.
No TAC observa-se na órbita, uma massa localizada ou difusa.
Consiste na comunicação vascular anormal entre o seio cavernoso e o sistema arterial carotídeo, o que leva a uma dificuldade de retorno venoso dos tecidos.
Clinicamente observa-se uma exoftalmia aguda, pulsátil, diplopia, quemose e hiperemia da conjuntiva e perda da acuidade visual por compressão e isquemia do nervo ótico ou por neuropatia secundaria.