As injeções intraoculares de anti-inflamatórios correspondem a uma administração local e concentrada de um fármaco dentro do olho (vítreo).
Os anti-inflamatórios mais usados são Kenacort®, Ozurdex® e a Iluvien®.
A injeção é um procedimento rápido (poucos segundos), seguro e indolor.
É um corticosteroide sintético, injetável na cavidade vítrea, de libertação lenta (1-2 meses), biodegradável, indicado principalmente nos casos de edema macular crónico associado a retinopatia diabética e após cirurgia da catarata.
Também é usado em injeções peri-oculares.
O diagnóstico deve compreender um quadro clinico completo, incluindo história clinica, observação médica e realização de um OCT segmento posterior.
A dose recomendada é de 4 mg/0,1 ml, administrada uma vez, como dose única, através de uma injeção intravitrea no olho afetado.
É um corticosteroide, injetável na cavidade vítrea, de libertação lenta (4-6 meses), biodegradável, indicado principalmente nos casos de edema macular crónico associado a retinopatia diabética, oclusão venosa crónica da retina ou nas uveítes posteriores crónicas não infeciosas.
Atua, entrando nas células e bloqueando a produção do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e de prostaglandinas, substâncias envolvidas na inflamação e no inchaço.
Os implantes de Ozurdex são injetados diretamente no humor vítreo do olho. Isto garante que quantidades adequadas de dexametasona atinjam a área dentro do olho onde ocorre o edema macular e a uveíte.
O diagnóstico deve compreender um quadro clinico completo, incluindo história clinica, observação médica e realização de um OCT segmento posterior e angiografia fluoresceinica.
A dose recomendada é de 0,7 mg, administrada uma vez, como dose única, através de uma injeção intravitrea no olho afetado.
O ILUVIEN é um implante intravítreo de acetonida de flucinolona (corticosteroide), não biodegradável e de libertação prolongada (36 meses), usado no edema macular crónico diabético e uveites posteriores não infecciosas
O diagnóstico deve compreender um quadro clinico completo, incluindo história clinica, observação médica e realização de um OCT segmento posterior e angiografia Fluoresceinica.
A dose recomendada é de 0,19 mg, administrada uma vez, como dose única, através de uma injeção intravitrea no olho afetado.
Normalmente não, a não ser que o paciente esteja com uma conjuntivite ou blefarite por exemplo.
Em muitos dos casos, dependendo da patologia e evolução dela, por vezes é necessário fazer mais do que uma injeção.
Para fazer a injeção, não é necessário o paciente estar em jejum. É pedido ao paciente que não coma duas horas antes da cirurgia.
O paciente deve chegar com 30 minutos de antecedência ao bloco, para que possa ser feita uma preparação prévia.
No bloco, após prévia desinfeção e anestesia tópica a injeção intraocular é dada.
O procedimento dura ao todo 5 minutos, sendo rápido e indolor.
Após a injeção o paciente normalmente vai para casa com um penso ocular e com receita médica.
A principal vantagem da injeção é que o medicamento injetado é colocado diretamente no vítreo, dando assim maior eficácia ao tratamento da doença.
O paciente vai para casa no mesmo dia da cirurgia (regime ambulatório).
Pode ser repetido varias vezes.
A injeção é um procedimento rápido (poucos segundos), seguro e indolor.
As complicações são raras.
Em alguns casos pode ocorrer uma hemorragia subconjuntival (que ao fim de 1 a 2 semanas desaparece) ou hipertensão ocular (temporária).
Por outro lado, pode ocorrer efeitos secundários mais graves, como a formação de catarata, hemorragia interna do olho, descolamento da retina ou endoftalmite.
Dor de garganta com congestão e corrimento nasal
Cefaleias
Náuseas
Tosse
Dor articular
AVC
Reação alérgica ao medicamento
Deve de fazer a medicação prescrita pelo médico.
Não fazer esforços físicos durante 48 horas.
Informar o medico oftalmologista se ocorrer inflamação ou perda de visão.
Não faltar a consulta de pós-operatório.
Olho vermelho por hemorragia subconjuntival
Sensação de corpo estranho
Dor ocular
Alteração temporária da visão
Descolamento posterior do vítreo
Hemovitreo
Inflamação ocular
Edema macular secundário a inflamação intraocular
Pós-operatório de cirurgia da catarata
Edema macular diabético
Edema macular associado a oclusão venosa da retina
Síndrome tração vítreo-macular
Uveítes posteriores crónicas não infecciosas
Descolamento seroso da retina
Neovascularização retiniana