Principais causas
A pupila pode dilatar em diferentes situações, sendo, na maioria das vezes, completamente normal. Algumas situações que podem levar à dilatação das pupilas são:
- Uso de colírios, especialmente os utilizados para fazer os exames oftalmológicos, que são utilizados justamente para dilatar as pupilas e permitir a visualização do fundo do olho;
- Diminuição da quantidade de oxigênio no cérebro, que pode ser devido a problemas respiratórios ou envenenamento, por exemplo;
- Situações que causam dor, o que leva à dilatação da pupila de acordo com a intensidade da dor;
- Situações de stress, tensão, medo ou choque;
- Lesão no cérebro, seja devido a um acidente ou devido à presença de tumor um no cérebro;
- Uso de drogas, como anfetamina e LSD, por exemplo, que além de causarem alterações psicológicas e comportamentais, também podem levar a alterações físicas;
- Atração física, que frequentemente é associada à dilatação das pupilas;
Quando pode ser sinal de algo grave
A assimetria pupilar tem por nome de anisocoria. A dilatação pode significar um problema grave quando a pupila não reage a estímulos e permanece dilatada, sendo essa situação denominada midríase, que pode acontecer em um ou em ambos os olhos. Por isso, caso a pupila não volte ao normal pode se tratar de causas traumáticas que provocam lesão do músculo esfíncter da pupila, pupila de Adie, paralisia do III nervo craniano e exposição unilateral a agentes midriáticos. Deve sempre excluir-se patologia neurológica grave, nomeadamente tumores, aneurismas e infeções do sistema nervoso central
Exemplo: É comum que após um acidente seja feita a avaliação das pupilas, que é feita por meio do estímulo das pupilas por uma lanterna. Isso tem como objetivo verificar se as pupilas reagem ao estímulo luminoso e, assim, poder indicar o estado saúde da pessoa.